[Resenhas] Tron – O Legado
Lesado. Foi assim que me senti ao sair da sala 5 do Cinemark Botafogo Praia Shopping neste quarta, 29.12.2010. “Tron – O Legado 3D” definitivamente não é um filme em 3D. Fiquei sem saber se era um problema da cópia apresentada na (sempre cara) sessão em questão, ou se a produção do filme em si é enganadora. Quem souber me informar em quais cenas os efeitos 3D acontecem, me avisem pois nada aconteceu (bem ao contrário dos ótimos trailers cheios de coisas pulando na sua cara, como o de “Enrolados”, por exemplo).
O filme em si é razoável. O impacto no espectador ano 2010 não chega a ser enorme, afinal a tecnologia faz parte de nossas vidas cotidianas de forma intensa. Vale lembrar que “Tron – Uma Odisséia Eletrônica”, o filme antecessor, é de 1982. O filme vale pela bela trilha sonora, pelas “cenas de combate” e pelas atuações sempre ótimas de Jeff Bridges (com direito a efeito rejuvenescedor) e Michael Sheen (com direito a maquiagem quase vampiresca).
Menção honrosa para Olivia Wilde: sim, a Doutora Remy (ou Thirteen, como preferirem) de “House” bate um bolão nesta que, na minha visão mais que fantasiosa, é uma grande metáfora de Pai, Filho e Espírito Santo, com direito ao eterno embate entre o bem e o mal, purgatório, exército do mal e afins.
Seja como for, uma diversão interessante, ainda que eu continue afirmando que não vi 3D nenhum…
Tommy Beresford
Cinema é Magia 
Não costumo gastar meu rico dinheirinho em sessões 3D, mas assisti a este “Tron – O Legado” pela propaganda que se faz em torno do filme. Sou fã do primeiro e as comparações são inevitáveis. No primeiro Tron o impacto das imagens e o assunto abordado eram inéditos, neste, nem tanto. Eu acho que os efeitos em 3D perdem muito quando a projeção é em fundo negro e isso gera bastante frustrações. Recomendo apenas para quem viu o primeiro filme para não ficar boiando na estória.