[Resenhas] Wall-E
Definitivamente, Wall-E não deve ser ‘vendido’ como um filme para crianças. Não que não possa agradá-las, mas certamente é um filme mais interessante para os adultos.
Numa animação muito bem-feita, o pequeno Wall-E mostra suas aventuras entre a solidão e o amor, e nos leva a pensar sobre os destinos da humanidade talvez muito mais próximos que os 700 anos que nos distanciam da época retratada no filme. Mesmo que não soe muito inédito ou tão profundo, é muito boa a crítica ao comportamento dos humanos (e “não-humanos”) confinados numa grande espaçonave onde o que mais importa são robôs e consumo – não necessariamente nesta ordem.
A produção é super caprichada, o filme tem excelentes cenas (em especial as sequências que citam – e mostram – “Hello, Dolly”) e até emociona. Mas não “arrebata”. Saí do cinema muito feliz com o que vi, mas não consegui “abraçar” o filme ao ponto de inseri-lo no rol de minhas animações favoritas. Mas talvez seja necessário revê-lo para “mastigá-lo” melhor…
De qualquer forma, fica a recomendação. Mesmo com tantas aspas e sem tantos elogios efusivos, tanto o filme quanto o Wall-E personagem merecem ser assistidos. Um belo filme.
Em tempo: parece que a crítica ao consumismo foi bem digerida pelos americanos. No exato momento em que esta resenha é escrita – e isso deve mudar com o passar do tempo – os internautas cadastrados no IMDB colocaram Wall-E na posição de número 6 entre os melhores filmes de todos os tempos… Confira a lista, atualizada de acordo com os votos recebidos, clicando aqui.
Tommy Beresford
Olá. Eu assisti a Wall-E semana passada e fiquei maravilhado com tudo aquilo que vi.
Junto com as cenas de Alô, Dolly, eu coloco a Dança no Espaço entre o Wall-E e a Eva.
O visual do filme é incrível e a trilha é fundamental na narrativa. Gostei muito de todo o conjunto.
E se ele falha em algo, é que me deixou com ‘gostinho de quero mais’, ao terminar a sessão do filme.
Wall-E é com certeza um dos melhores filmes de ficção-científica.
bom, acho que se o filme nos faz pensar de como será a terra daqui a muitos anos, eu discordo de você ao dizer que não é feito para crianças. Afinal, são elas que vão ser o nosso “futuro” e conscientiza-las seria o primeiro passo!
AbraçO!