[Resenhas] Se Beber, Não Case 3
O primeiro foi uma das melhores comédias de 2009. O segundo, não tão surpreendente quanto seu antecessor, era mais pesado mas igualmente divertido. O terceiro filme da saga “Se Beber, Não Case” adotou um tom bem mais leve e, sem qualquer criatividade, é bem inferior aos dois primeiros e, pior, quase não faz rir. Infelizmente.
Três cenas valem o ingresso, e nas três brilha o sempre inacreditável personagem de Zach Galifianakis. A primeira é a sequência que abre o longa, que faz o espectador acreditar em um grande filme, infelizmente não concretizado a partir da segunda meia hora. A segunda é o que chamarei de “cena da casa de ouro”, com a excelente Melissa McCarthy (Melhor Atriz Coadjuvante do Las Vegas Film Critics Society por “Missão Madrinha de Casamento” e por ele indicada ao Oscar), que brilha contracenando com Galifianakis. A terceira, e fiquem atentos, é a cena final adicional, no meio dos créditos.
Além de Zach Galifianakis, somente Ken Jeong se destaca entre os protagonistas, ainda que suas piadas não sejam mais tão “o que é isso ?” como nas duas produções anteriores: o filme é todo centrado nos dois, o que transforma os demais em meros coadjuvantes, desperdiçando principalmente o personagem (e o talento) de Ed Helms, que brilhou nos outros filmes. De resto, nem podemos dizer “mais do mesmo”, pois o filme de Todd Philips segue uma linha bem diferente dos anteriores. Faltou justamente a “pitada surreal” que nos fazia rir desmedidamente. Ainda assim, pegue sua pipoca e divirta-se com a sequência da saga.
Tommy Beresford