[Resenhas] A Jovem Rainha Vitória

Certamente minha sócia de blog Luciana Naomi é bem mais indicada para comentar “A Jovem Rainha Vitória”, especialista que é em filmes vitorianos e similares. Prometo, portanto, colocar um link para sua futura resenha aqui neste post (update 11.01.2011 – clique aqui para ler a resenha de Naomi e aproveite para conhecer um pouquinho mais de história mundial…).

Mas gostei bastante do filme dirigido por Jean-Marc Vallée (de “C.R.A.Z.Y.”, que até hoje não assisti) com roteiro simples e sem parangolés de Julian Fellowes (de “Assassinato em Gosford Park”). Com bela fotografia, figurinos caprichados e ótimas interpretações, o filme mostra a rainha que esteve à frente do trono britânico por várias décadas nos anos em torno de sua coroação.

A talentosa Emily Blunt (de “O Diabo Veste Prada”, “A Mente que Mente”, “Jogos do Poder”, “Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada”, “O Clube de Leitura de Jane Austen” e que em 2004 participou de um episódio de “Agatha Christie’s Poirot” na TV) concorreu ao Globo de Ouro por sua delicada interpretação, ainda que alguns críticos não a tenham achado adequada para o papel. Eu gostei. Fazendo par com Rupert Friend (da versão de 2005 de “Orgulho & Preconceito”), conquistam o espectador dando veracidade e sutileza a uma bela história de amor sem que resvalem no piegas ou no exagero. O time que os acompanha é de primeira: Paul Bettany, Miranda Richardson, Jim Broadbent e Mark Strong (em mais um vilão para seu currículo), entre outros.

O filme ganhou o Oscar de melhor figurino (Sandy Powell), e foi indicado também para os prêmios de direção de arte e maquiagem. Vale a conferida. Mais que isso, deixo para Naomi fazer sua análise mais detalhada.

Tommy Beresford

~ por Tommy Beresford em dezembro, 13 2010.