[Resenhas] Um Plano Brilhante
Se eu me desse ao trabalho de ler as “críticas oficiais”, talvez encontrasse restrições a Um Plano Brilhante (“Flawless”, no original). Afinal, existe uma parcela dos analistas cinematográficos que torce o nariz para Demi Moore, uma atriz que respeito bastante por ter se arriscado em diversos momentos de sua carreira, ao invés de se acomodar no rostinho angelical que conquistou a todos com “Ghost – Do Outro Lado da Vida”, de 1990.
Demi acertou: está impecável como a protagonista desta trama policialesca ambientada na década de 60. O roteiro é simples mas bem filmado com uma dose intensa de suspense: com tons agathachristianos (até o sobrenome da personagem, Quinn, remete a um personagem de Dame Agatha), o filme de Michael Radford prende os espectadores o tempo todo, curiosos em saber como foi que o tal plano brilhante foi executado.
E quem brilha, pra variar, é Michael Caine, soberbo como sempre. Merecem menções diversos coadjuvantes, como Lambert Wilson, Derren Nesbitt e, em especial, Joss Ackland. E palmas para Demi Moore: só por ela já valeria a ida ao cinema.
Tommy Beresford
outro dia vi um sketch do snl: o host da noite era ashton kutcher e demi estava na platéia, vestida, maquiada e com peruca de uma mulher de uns 70-80 anos, para fazer graça das pessoas que insistem em apontar a diferença de idade entre eles.
ganhou meu respeito!