[Resenhas] Se Beber, Não Case

Não deveria ter demorado tanto a fazer a resenha de “Se Beber, Não Case” — afinal, eu o assisti logo na estreia, quase 2 meses atrás — mas foi bom revê-lo para tentar descobrir se a (ótima) impressão inicial se manteve. Felizmente, isso aconteceu. Longe de ser uma comédia para entrar nos anais da história do cinema, se também não chega a ser um dos grandes filmes do ano, chega perto.

Os diretores americanos muitas vezes têm maneiras óbvias e escatológicas demais de tentar fazer rir, mas este não é o caso de “The Hangover”, o título original desta surpreendente produção que arrecadou igualmente surpreendentes 460 milhões de dólares no mundo inteiro até a criação desta resenha, em 22.10.2009 (entre os 10 filmes de maior arrecadação no mundo inteiro em 2009), bem superior aos cerca de 35 milhões que custou (no Brasil, ainda em cartaz, também teve boa performance, tornando-se um dos 20 filmes mais assistidos em 2009 até agora). O sucesso foi tanto que o diretor Todd Phillips está planejando uma sequencia para 2011.

Dois dos galãs americanos do momento, Justin Bartha e Bradley Cooper, acabam servindo de ‘escada’ para os excelentes (e inacreditáveis) Zach Galifianakis e Ed Helms, que formam o time de quatro amigos rumo a Las Vegas para uma despedida de solteiro, num filme com ótimas participações da bela Heather Graham e até Mike Tyson — sim, ele mesmo, interpretando ele mesmo. Destaque também para o hilário Ken Jeong.

Com uma história simples, bem contada, bem escrita e com um elenco inspirado e bem dirigido, “Se Beber, Não Case” acaba sendo uma divertida comédia que, apesar de juntar esse povo todo e mais um tigre, um bebê perdido, casamento, máfia chinesa, cassino e até uma galinha, não vira um daqueles pastelões agressivamente tolos que todo ano aparecem nas telonas. Vale o ingresso.

Tommy Beresford

Ficha no IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt1119646/

~ por Tommy Beresford em outubro, 22 2009.