[Resenhas] Hairspray
Não ter assistido a primeira versão, de 1988, dirigida por John Walters (e nem, evidente e infelizmente, o musical da Broadway) me deixa muito à vontade para escrever sobre Hairspray de 2007, dirigida por Adam Shankman (de “Doze É Demais 2”, filme adorado por uma pequena criatura elétrica que conheço muito bem…).
O filme junta música, dança, muito laquê, a questão racial dos EUA na década de 60 e toda a questão do preconceito não somente sobre os negros mas sobre quem seja diferente dos “padrões” – que até mudaram com o passar do tempo, mas nunca deixaram de existir, mesmo que eu não entenda bem – por ingenuidade, pouca inteligência ou pela eterna vontade de um mundo melhor – porque eles “devem” existir.
A trilha sonora é excelente, tal como o elenco. É delicioso ver Michelle Pfeiffer e Christopher Walken arrasando.
Antes que eu esqueça. Queen Latifah é tudo de bom.
Entre os pouco conhecidos, Elijah Kelley se destaca, e o galã-teen do momento, Zac Efron, também está ótimo, tal como a protagonista do filme e estreante Nikki Blonsky. Todo mundo ótimo.
Se John Travolta já tinha passado por uma oportunidade de transformar “Pulp Fiction” o marasmo de sua carreira, este ano ele teve outra melhor ainda: em “Hairspray” ele está simplesmente soberbo num papel impensável para aquele que um dia foi astro de “Os Embalos de Sábado à Noite”. Deve concorrer a inúmeros prêmios, e merece – minha dúvida é se será considerado ator principal ou coadjuvante.
Antes que eu esqueça. Queen Latifah é tudo de bom.
Há várias cenas que eu poderia destacar, mas Travolta e Walken protagonizam a melhor “cena de dança em meio a roupas no varal” desde Vem Dançar Comigo, o filme de estréia de Baz Luhrmann (1992).
Não percam. Sim, eu sei. Eu já usei várias vezes esse ano a expressão “Filme do Ano” (“Cartola” e “Uma Verdade Inconveniente” foram dois deles). Mas “Hairspray” entrou na lista. Filme do ano.
Antes que eu esqueça. Queen Latifah é tudo de bom.
Em tempo: caso você tenha chegado aqui procurando alguma resenha crítica do filme para um trabalho escolar, lembre-se que o nome do autor e, em especial, o estilo de quem escreve fazem a grande diferença (e não enganam o professor, ainda que você mude uma parte ou outra do texto).
Tommy Beresford
Gostei…
Minhaa prof° de Português passou
esse filme pra minha sala.
Acheei ele bem legaal!
Pois além de falar do preconceito
contraa os negros, é um musical bem divertido.
😀 Beijoo*.
minha professora de portugues passou esse filme como trabalho para entrega amanhã e muito legal gostei